sábado, 6 de setembro de 2014

pauta e filmografia da aula 28/08/2014


    Nesta aula, os grupos apresentaram seus roteiros com as sequências baseadas no argumento proposto para o exercício de modelagem etnográfica. A leitura das cenas criadas por cada um dos grupos foi feita por um dos outros grupos. Todos foram muito criativos e tematizaram em seus roteiros questões importantes para a revisão das noções de tempo e espaço e de mudança cultural, a construção do imaginário sobre as sociedades ameríndias e as formas como a escrita etnográfica produzida por pesquisadores contemporâneos descreve as sociedades indígenas do presente e do passado.   Os participantes lançaram mão de todos os recursos estilísticos apresentados na aula anterior para a produção das sequências, além de serem muito inventivos para nomes e enredos, que resultaram em roteiros bastante originais.

       Depois da apresentação dos grupos, aconteceu a exibição do documentário A construção de um império, Os Maias (History Channel). Algumas questões que estiveram na pauta do debate: o desaparecimento misterioso dos maias e o papel das grandes civilizações na invenção das identidades nacionais, na atualidade. Talvez algumas cidades tenham sido abandonadas por algumas linhagens maias, devido às guerras e desastres ambientais ou mudanaças climáticas, mas é evidente que eles não desapareceram da história, já que a exposição na OCA mostra imagens de várias etnias maias que são contemporâneas. 
     "O sonho do Eldorado amazônico" é um dos episódios mais controvertidos dentre os mitos de fundação dos estados nacionais da América do Sul: a (re)descoberta de cidades ocultas na Amazônia e em outros lugares do Brasil, como na Bahia, gerou muitas polêmica no Brasil, hoje e no século XIX. Um outro exemplo mencionado para ilustrar essa origem nobre dos países sulamericanos, durante o debate, foi a comparação que Hugo Chavez faz da Constituição da República Bolivariana da Venezuela com o livro Popol Vuh dos Maias, no documentário A Revolução Não Será Televisionada
    A reflexão sobre a arqueologia nobiliárquica das nossas origens abrangeu também as formas de classificação das sociedades etiquetadas como "grandes civilizações" e uma experiência histórica muito próxima de nós, no tempo e no espaço, apresentada em uma propaganda exibida na aula e da leitura de catálogos e cadernos didáticos da exposição Mayas revelação de um tempo sem fim  realizada no Museu da Cidade (OCA, Parque do Ibirapuera). 
















Clique aqui para ver o documentário sobre o Império dos Antigos Maias








Maquete Cidade de Tenochtitlan








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